Infelizmente, não temos uma cartilha com as instruções para viver (já falei sobre isso em Binário). Mas é justamente isso que torna a vida tão interessante e complicada ao mesmo tempo.
(http://colunistas.ig.com.br/curioso/files/2009/06/cartilha-proenca.gif)
A religião está ai para todos os que quiserem algo pré-fabricado. Claro, existem religiões mais restritivas em que a mulher (sempre a mulher!) não tem direito nenhum, deve ser submissa ao seu homem, e outras que nos permitem mais liberdade de pensamento.
Estamos sempre nos deparando com algum padrão de comportamento, os da religião: casamento, sexo (ou a ausência dele de preferência), certo/errado, bom/mau e outros bem mais sutis.
A roupa que devemos usar, o carro que devemos dirigir, as pessoas com quem devemos manter relações e até o que devemos fazer em um sábado à noite. Todas essas coisas estão implícitas, na propaganda, nas revistas, na novela, nos livros, nos filmes e até mesmo nesse texto que você está lendo agora.
Trocando em miúdos, não podemos aceitar o que os outros falam que é bom como verdade. Aliás, não acredito em verdade (mas isso é tema para outra hora). Não quero com isso dizer que os conselhos dos outros não são bons. Pode até ser, mas antes de mais nada temos que pensar sobre a perspectiva da nossa própria história.
Acho que não há receitas prontas de felicidade (bom, mas se você quiser ler um auto-ajuda, recomendo. Às vezes, trazem coisas úteis). Temos que ser agentes e escrever e reescrever diversas vezes a nossa própria cartilha.

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