Filosofias óbvias sobre a vida cotidiana
As obviedades da vida, às vezes, são encaradas com desprezo. Mas, o que é óbvio, agora, já foi novidade um dia!
sábado, 12 de maio de 2012
Para inglês ver
Vivemos muitas situações e queremos compartilhar isso com as outras pessoas. Isso é totalmente normal. Mas às vezes tudo não passa de egocentrismo e narcisismo exagerado. Dai volto a minha pergunta inicial, o que importa? Que todos saibam que você tem um namorado novo ou o sentimento que existe entre o casal? Um casamento de princesa pra ninguém botar defeito ou juntar os trapos e guardar dinheiro pra comprar uma casa?
Viver para os outros é complicado, pois sempre exigirão de nós mais do que podemos ou estamos dispostos a dar. E depois que nos mostramos superiores e realizamos tudo o que de nós é esperado, o que nos sobra? As nossas próprias desilusões para sanar...
O importante é dar valor para o que realmente importa, enxergar além do óbvio (fica aqui uma dica de leitura interessante). Viver para aplausos pode ser bom, mas com certeza não nos preenche a alma.
domingo, 18 de dezembro de 2011
Encare! Você não é o centro do universo!

Autoria: Talita R da Silva.
Isso mesmo, começaremos esse texto com duas exclamações e uma filosofia mais do que óbvia, você não é o centro do universo. Eu não sou o centro do universo. Mamãe não é o centro do universo. Papai também não o é. Ou seja, ninguém é o centro do universo.
Por muito tempo, acreditou-se que a Terra era o centro do universo e que, portanto, sol, lua e estrelas orbitavam em torno de nosso planetinha azul. Errado! A Terra não é centro do universo. Ou seja, nenhum de nós tem qualquer chance de estar, minimamente, no centro do universo. E, segundo Nietzche, esse é um dos três grandes traumas da humanidade. Ou seja, é duro perceber que estamos valendo tanto quanto banana em fim de feira. Mas essa é a realidade. Encare os fatos!
A Terra não é o maior nem o menor planeta da Via Láctea, tampouco o mais quente ou o mais frio, etc. Trocando em miúdos, nosso planeta não passa de mais um medíocre dentre outros 50 bilhões, lembrando que estamos tratando APENAS da Via Láctea. Além disso, por si só, a Terra abriga, pelo menos, 7 bilhões de pessoas. Ou seja, caro amigo, você corresponde a menos do que uma poeira cósmica diante do mundo. Mas não desanime, não! Poderia ser pior.
Você poderia, por exemplo, ser um nada, que pensa que está acima da humanidade. Você poderia ser um nada, que acha que o mundo lhe deve alguma coisa. Você poderia ser um nada, que torra a paciência alheia, nas redes sociais, com suas megalomanias:
_Saindo para tomar banho.
Sério, colega, seu banho só importa mesmo à empresa que administra o saneamento básico de seu município. Mas esse “evento” poderia parecer mais imbecil ainda. Você poderia curtir esse SEU comentário. Mas poderia ser, ainda, pior. Jura? Sim! Você poderia SE comentar:
_Faces, só tomo banho de água super quente. Frescura, né?
Vai lá curtir mais esse SEU comentário.
Nota óbvia do dia: Favor, terráqueo, localize-se!
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Amizade colorida pode ficar negra
sábado, 3 de dezembro de 2011
Pare de apontar seu fura-bolos para os outros!
domingo, 6 de novembro de 2011
Filosofias não óbvias se chamam homens!

Os homens não são tão óbvios, quanto as filosofias do nosso blog. Eles acreditam em saberes paranormais. Exatamente! Na mente da maioria dos homens, nós, mulheres, somos capazes de descobrir tudo que eles pensam, pensaram ou pensarão. Quando eles descobrem que nós somos tão paranormais quanto eles próprios, aí eles encontram motivos para ficarem revoltadinhos. Biquinhos para cá, “como ela é cruel” para lá. Revoltam-se. Afundam-se no mundo do rock deprê, pauleira, I don’t care. Passam a assistir, incessantemente, O Clube da Luta, O Planeta dos Macacos. Discutem com a família, com o cachorro, com o gato. Acalmam-se. Odeiam-se. Odeiam a garota cínica, que nunca desconfiou que ele era apaixonado por ela. Como ela ousara não ler seus pensamentos? Bandida!
Liga para o celular da dama às duas horas da manhã, para avisar que está bêbados, em frente ao mar, com ideias suicidas. Às duas horas da manhã, a dama quer mais é que ele se mate. Ele a odeia. No dia seguinte, ele a ama de novo. Liga ao meio-dia, depois que os efeitos do álcool passaram. Ele só quer vê-la, é o que garante, mas, antes de terminarem uma conversa de trinta minutos, ele já está chorando e dizendo que vai se matar e depois assombrar essa vilãzinha para sempre. Ela não acredita em fantasmas, mas tem certeza de que aquele ser continuará a lhe assombrar, no mínimo, pelo próximo mês. Desliga.
Ele decide que “tem de ser homem” e homem é desapegado. Desapega-se de vintão. Paga uma moça para passar em frente à bandida ingrata, que ousou não amá-lo desesperadamente. A dama agradece aos céus por ele ter arranjado outra para atazanar. É mentira, ele garante. Ele acredita no amor. É um pobre rapazinho, iludido por uma mulher sem coração, que ousou não lhe descobrir o afeto sincero. Se ela não o quer, é porque... Ela é lésbica? Não! Ela é uma frígida desgraçada, conclui:
_Sua frígida infeliz! Vai morrer sozinha!
Essa “sentença futurística” a abala tanto quanto o bater de asas de uma borboleta no Texas.
Acaba a “amizade”. Felizmente! Acabam os sonhos do senhorito. Felizmente! Começa uma nova “amizade”. A dama parece ser uma moça honrada e sensível...
Os homens não são tão óbvios, quanto as filosofias do nosso blog. Eles acreditam em saberes paranormais.



