As obviedades da vida, às vezes, são encaradas com desprezo. Mas, o que é óbvio, agora, já foi novidade um dia!
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Prato do dia
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Antiquário
São Paulo, 01 de Agosto de 2011.
Não! Não para mim!
Eu vivo do passado, não admito que o tempo passe.
Os garotos de antigamente temiam pela sua reputação.
As garotas de outrora se casavam virgens.
Hoje ninguém tem mais princípios, ninguém tem mais respeito
As coisas não são como antes.
Não! Não para mim!
Não admito mudanças.
Vivo de acordo com os valores do passado.
Tudo que é novo está desmoralizado
As regras se perderam ao longo do caminho.
Não! Não para mim!
As regras são para serem obedecidas
Não importa quem as criou ou se não fazem mais sentido.
O diálogo apenas abre as portas para a desordem.
E as regras calam as dúvidas, proíbem as mudanças.
Não quero mudar! Não quero que as pessoas ao meu redor mudem.
Não! Não me questione, ingrato!
Eu sei o que é melhor para você.
E o melhor é viver comigo dentro deste lugar que eu criei.
Assim, você estará protegido deste mundo egoísta.
E poderá viver a vida que eu idealizei para você.